quinta-feira, 1 de outubro de 2009

Recomendo - Não é mais uma história de amor

Ganhei este filme da minha amiga de sala Isabel. Foi bem acertiva na escolha.
O filme trás jogos de cenas impressionantes. Logo no início tem um narrador que vai situando o espectador nas cenas que se parecerem desconexas. As repetições nas cenas vão mostrando o desvendar da trama, que tem uma história interessante, onde o final é o início.

Claro que estes detalhes passei a perceber depois das aulas, que está ajudando a apurar o olhar para as cenas, a música e inclusive a cena final, grupo do qual faço parte.

Vale a pena ver.

As Vilas Volantes

Gostei muito de ver este filme, várias partes me chamaram à atenção. A primeira foi a da senhora naquela vastidão de mar e areia.Me trouxe uma sensação de solidão. A segunda parte foi a dos dois senhores mostrando o local onde a áreia cobriu a vila, quando iam contando onde estavam as casas, as ruas, o grupo, onde aconteceu a festa, a impressão que me passou é que estavam vendo a vila ali , erguida, com suas construções intactas.
Uma curiosidade que o filme não respondeu....vi duas crianças e os demais personagens eram adultos, onde estão os jovens desta vila???
Na última cena, mais mar e areia.... me voltou a sensação de solidão.

Sons, músicas...

Pensando sobre o que a Denise me escreveu, pensei nesse vídeo:

http://d.yimg.com/kq/groups/15563055/1928725564/name/Rain.wmv

"Na aula passada eu estava no grupo que discutia sobre a música no filme que assistimos.
E quando estávamos discutindo em grupo, o professor veio discutir conosco e entramos no assunto sobre o que pode ser considerado música, se aquele conjunto de sons da natureza podem se considerados música... Discutimos também sobre a naturalidade desses sons, se eles eram o mesmo ponto de vista e de escuta no filme ou se eram sons gravados e intruduzidos no filme.
Bom, vi este vídeo no final de semana e lembrei dessa discussão. Se alguém somente ouvisse a música desse vídeo, sem ver a imagem e sem saber do que se trata, imaginaria que é um grupo cantando e tocando, ou até músicas com efeitos especiais e etc. Mas quando assistimos, vemos que não. É um grupo de pessoas que canta, produz os sons dos intrumentos musicais e dos efeitos especiais somente com a própria voz. Lembrei da discussão sobre como nossos ouvidos algumas vezes podem nos enganar com relação ao pondo de vista e escuta, com relação a naturalidade do som e etc. A segunda parte da apresentação deles é a mais interessante, sobre "A música no cinema"."

http://www.youtube.com/watch?v=37DoiAGCHUs





AULA DO DIA 28/09

Achei muito interessante o filme "Jogo de cena". No começo pensei que a Andréia Beltrão fosse a moça, mais velha. Só depois que a Andréia disse que estava fazendo o melhor, que percebi que ela estava representando!! Muito legal...

quarta-feira, 30 de setembro de 2009

VILAAS VOLANTES - IMAGEM DE FUNDO

Após a discussão, ficou evidenciado como a imagem de fundo marcava a idéia de ciclo, seja o ciclo da natureza, seja o ciclo de vida, como idéia de tempo. Outra coisa notada pelo grupo foi como o conhecimento era adquirido pelos pescadores através das vivências, ilustrado na fala do construtor de barco que adquire conhecimentos de engenharia ao construir barcos, idéia também presente no texto lido “o mestre ignorante”.Também discutimos como as imagens relacionam a vida com a natureza, como notamos no discurso do pescador ao falar da “dureza” do mar, a imagem mostrada é uma rocha que parece ter feições tão “duras” quanto descritas pelo pescador.

Comparamos também as imagens com as fotos de Kiarostami na questão composicional marcado pelas linhas horizontais quebradas por uma curva:

terça-feira, 29 de setembro de 2009

"Vilas Volantes"

O que mais me envolveu e motivou a pensar sobre o filme foi a confusão que o mesmo cria com a mistura de imagens e falas...ficção e realidade se misturam o tempo todo criando um paralelo entre o que vemos e ouvimos, com o que pensamos ser verdade, durante a conversa entre os pescadores contando sobre o desaparecimento da vila local em meio a ação da natureza, onde casas, igreja e etc., aos poucos engolido pelas dunas, é incrível a forma como a conversa dos pescadores nos remete ao mesmo tempo ao real e ao imaginário, sendo confirmado pela ação da câmera que durante a filmagem leva o telespectador a acreditar, a visualizar quase que numa espécie de magia de ilusão o que é dito pelos pescadores, mesmo que não seja visualisado realmente, a imagem mental que fazemos do que é dito se mistura a imagem mostrada na tela... fazendo nos pensar sob vários ângulos um mesmo assunto, tema ou imagem...

filme vidas volantes

eu sou do grupo fundo da ultima imagem , o que chamou a atençao do nosso grupo e minha tambem foi a volta que a camera da no começo quando passa as areias indo e vindo , tambem que em cenas igual ao da senhora andando no caminho sem fim , e principalmente a biciclet parece que ele esta andando em cima de uma imgem parece fotografia o tempo todo em varios momentos parece fotografia e no começo parece a mao jogando a rede e no fim aparece a mao recolhendo a rede ,essa imgem e a ultima que ficou mas o que me chamou mais atençao foi cena da bicicleta parece estar andando sobre um globo ou uma foto e o que realmente ficou para mm

MÚSICA - "Vilas Volantes - o verbo contra o vento"

Na aula do dia 28/09, nosso grupo analisou a música do filme "Vilas Volantes". Em um primeiro momento de discussão, salientamos a ausência de música durante o filme e sua posterior apresentação nos créditos finais. O grupo apontou os sons locais, como dos animais, água, vento, areia, mas não os tomou como música. Um integrante do grupo percebeu em alguns sons, um eco, gerado em gravação de estúdio, o que pode indicar que o autor colocou os sons propositadamente em partes previamente escolhidas.

Com a intervenção do professor durante nossa discussão, que nos explicou que música é toda sequência de sons (inclusive os do filme), pudemos perceber que há música no filme citado, e que ela pode ter sido escolhida dessa maneira para indicar a leveza da poesia, a calmaria do local.

domingo, 27 de setembro de 2009

Entrevista com José Padilha - diretor do ducumentário "Ônibus 174"

Do episódio "Verdade", da série "No Estranho Planeta dos Seres Audiovisuais".

Fundo de imagem - aula do dia 21/09

Como membro do grupo "Fundo de imagem" da aula passada, tenho algumas observações sobre o filme "Parada 174" e "Ônibus 174":
No início do filme "Parada 174", quando a mãe está amamentando a criança, aparece como fundo de cena uma fala da atriz da novela que me chamou a atenção para aquele momento: "Tudo o que eu preciso é de amor". A fala da atriz da novela coincidia com as necessidades da atriz do filme, que idealizou o amor materno como enredo.
No filme "Ônibus 174" o fundo de cena aéreo da cidade do Rio de Janeiro sempre colocava as desigualdades sociais urbanas levando o espectador a refletir sobre os motivos que levaram o menino Sandro a cometer o sequestro.