segunda-feira, 7 de dezembro de 2009

Trabalho Final - Parece, mais não é.....


Com esta foto procurei trazer algum ponto dos vários que discutimos nas aulas: as diversas maneiras de intrepretação dentro das diferentes formas de direcionar o olhar.
O olhar através dos parelhos possibilitará transformar o real vivido em real em movimento.
Como qualquer forma de expressão artística, procura-se comunicar o que se sente, através de diferentes técnicas, sem, entretanto, deixar que as mesmas prevaleçam e ofusquem a mensagem da obra.

3 comentários:

  1. Quais seriam nesta imagem, então, "as diversas maneiras de interpretação dentro das diferentes formas de direcionar o olhar"? O que o autor da imagem quis comunicar?
    O formato central e as cores do elemento central remetem muito ao sol, mas como o espaço interno ao círculo não está preenchido pelo amarelo ouro das bordas, fica a impressão de um eclipse. Estas são algumas observações que julgo importante para pensarmos a pedagogia desta imagem..

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  2. Oi Thalita! Você acertou! E mesmo um eclipse..Esta imagem não sei de quem é, pois a tirei da internet e não tinha o nome do autor. As diversas maneiras de interpretação seria: a bola poderia ser outra coisa e não exatamente um eclipse. Quanto ao título "parece, mais não é", na verdade a imagem seria outra, com este título, nas não consegui postá-la. E depois também não consegui tirar o título. Então tive que deixar assim mesmo...

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  3. Temos um bom exemplo da principal pedagogia da imagem fotográfica: solicitar a nós que encontremos no mundo para além da imagem a origem daquela imagem. Por isto é que o primeiro comentário foi sobre tentar descobrir de que se tratava e inclusive propor uma interpretação, o eclipse. E ao encontrar a origem não há mais nada a dizer da imagem. É a pedagogia da verdade única se realizando por meio da fotografia. Se não soubermos a origem, podemos pensar em mil coisas que poderiam vir a ter esta imagem, inclusive que ela fosse completamente produzida num computador ou numa pintura, sem nenhuma origem com o mundo fora da imagem que não os instrumentos/técnicas/linguagens criados pelos seres humanos. É uma outra maneira de olhar as fotografias: como criadoras de mundos e não como captadoras de um mundo já existente.

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