Escolhi essa imagem, devido ao fato de poder se observar formas distintas, devidas formas de interpretação.Quando observei esta imagem, num primeiro momento compreendi a visão de um olho, já num segundo momento, compreendi uma escada em espiral.Esse conceito de profundidade, de maneira diferentes de observar a foto, me leva a compreender o como é produtivo os conhecimentos sobre uma imagem quando trabalhada no coletivo, e foi o motivo da escolha de tal imagem.
Se olharmos a fotagrafia por ela mesma, vemos que é só uma escada.
ResponderExcluirMas se olharmos além, tive exatamente a mesma impressão que a Lais.
Primeiro um olho, depois uma escada, e depois um redemoinho....
Muito legal esta foto!!
Será que esta escada foi desenhada com esse objetivo pelo arquiteto, é efeito fotográfico, ou mera coincidência?
ResponderExcluirSeja lá o que for, essa continuidade de idéias (olho -> escada -> redemoinho) é muito curiosa.
Nesta imagem temos a radicalização da fotografia como superfície plana. Justamente por ser "somente" uma superfície plana é que ela nos permite entrar nela das duas maneiras salientadas - como olho, como escada. O olho só se manifesta na foto, pois ele é produto da planiedade da imagem, que agrupa os elementos de profundidade num só plano. Esta é certamente uma das potências da fotografia para fugir do sentido de mera reprodução da realidade e, com isto, ganhar a potência de produzir pensamentos e realidades a partir de si própria. Aquilo que num primeiro momento parece ser seu limite, ser somente uma superfície plana (sem profundidade, ou seja, onde se salienta a falta), torna-se sua potencialidade, justo por incluir todos os planos num só (aquilo que era tido como falta, vira acúmulo, adensamento).
ResponderExcluir"Achei esta imagem incrívelmente sedutora e desafiadora, pois nos permite várias observaçoes e conclusões diferentes.É uma imagem que fala por si...basta olhar detalhadamente, para perceber sua simplicidade e objetividade x estranheza e particularidades..."
ResponderExcluir